

o funcionamento natural da vulva
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o aparelho genital feminino possui uma
microbiota própria, ou seja, um bioma de
microorganismos que, quando em
equilíbrio, é capaz de nos proteger contra
a invasão de agentes externos e assim
manter a nossa região íntima saudável.
A acidez presente na área
genital protege a vulva e
vagina de microorganismos
nocivos e ajuda o sistema
imunológico no mecanismo
de reparo da barreira
cutânea protetora. A restau-
ração do metabolismo de
gordura da pele ocorre
melhor em pH ácido.
Possuímos em nossa região
íntima um bioma de bactérias
capazes de nos proteger, cri-
ando uma barreira cutânea
que faz a manutenção de bac-
térias patogênicas (causado-
ras de anormalidades como o
mau cheiro). Precisamos
cuidar e preservar a nossa mi-
crobiota para seu perfeito
funcionamento.
As secreções presentes na
área genital são provenien-
tes de muitas fontes: soma
da secreção advindas da
vagina, da secreção das
glândulas da pele da vulva,
dos resíduos proveniente
das bactérias que vivem
tanto na pele da vulva
quanto na vagina.
A área genital, principalmente no que diz respeito a pele da VULVA (sim… a área externa se chama VULVA e não VAGINA) fica exposta a diversos irritantes do dia a dia e sofre acúmulo de secreções advindas: do suor e sebo da pele, restos de urina e fezes, sangue menstrual, atrito da pele na roupa, secreção que vem de dentro da vagina, restos de sêmen, até mesmo de papel higiênico. E se não as retirarmos durante a higiene, elas serão fontes de irritação e trarão sintomas desagradáveis. Nenhuma outra pele no corpo sofre tantas agressões e fica tão abafada quanto a pele da vulva.
Elas precisam de auxílio para manter a água e o manto gorduroso, o estímulo hormonal local e o de colágeno, para retornar ao pH ácido e assim tornar a flora local ativa, restaurando a imunidade e barreira cutânea.